Aleijadinho (1730 - 1814)
Biografia
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (Vila Rica, atual
Ouro Preto MG 1730 - idem 1814). Escultor, arquiteto, entalhador. É considerado
o mais importante artista brasileiro do período colonial. Filho natural do
arquiteto e mestre-de-obras português Manuel Francisco Lisboa e de uma de suas
escravas, recebe do pai as primeiras noções de desenho, arquitetura e
escultura. Provavelmente tenha recebido ensinamentos do desenhista e medalhista
lisboeta João Gomes Batista (s.d. - 1788), que depois de trabalhar no Rio de
Janeiro muda-se para Vila Rica, atual Ouro Preto, onde entre 1751 e 1784 exerce
o posto de abridor de cunhos da Intendência e Casa de Fundição. É possível que
Aleijadinho também tenha sido orientado por dois entalhadores: Francisco Xavier
de Brito (s.d. - 1751), responsável pela execução da talha da Igreja de Nossa
Senhora do Pilar de Ouro Preto, que por estar enfermo indica o pai de
Aleijadinho para terminá-la; e José Coelho de Noronha, que no ano de 1758
trabalha na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Caeté. Dois anos
depois, nessa cidade, Aleijadinho realiza uma escultura de Nossa Senhora do
Carmo e se responsabiliza pela execução dos altares laterais. Antes dos 50
anos, ele é acometido por uma doença degenerativa, que deforma e atrofia seu
corpo, desencadeando a perda progressiva do movimento dos dedos das mãos e dos
pés. Passa a trabalhar com os instrumentos atados às mãos por seus escravos,
que o carregam até os locais de trabalho. Há muitas incertezas sobre sua vida.
A primeira biografia do artista foi escrita em 1858, 44 anos após sua morte,
por Rodrigo José Ferreira Bretas, baseada em documentos de arquivo e
depoimentos. No conjunto de sua obra destacam-se os projetos das igrejas de São
Francisco de Assis, em Ouro
Preto e em
São João del Rei, Minas Gerais; as 66 imagens de cedro dos
Passos da Paixão e os 12 profetas de pedra-sabão, para o Santuário do Senhor
Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, Minas Gerais.
fonte:www.itaucultural.org.br
COROAÇÃO DE ESPINHOS – CONGONHAS DO CAMPO
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PORTINARI, MARYSIA (1937)
Maria Marysia Portinari Greggio (Araçatuba SP 1937). Pintora, desenhista, gravadora e escultora. Estuda desenho e pintura com Waldemar da Costa (1904-1982) e tem aulas sobre a história da arte de Flávio Motta (1916) no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), em 1955. Expõe pela primeira vez na Galeria Prestes Maia em 1957. No mesmo ano, tem obras expostas em Lisboa e Madri. Vivendo entre São Paulo e Rio de Janeiro, torna-se assistente e aluna de seu tio, o pintor Candido Portinari (1903-1962). Em 1959, pinta um mural para o Lloyd Seguros Gerais em São Paulo. Recebe, em 1963, o prêmio de "Melhor Pintor do Ano", concedido pela TV Excelsior e, mais tarde, pela Associação de Imprensa de São Paulo em 1971. É eleita presidente do Clube dos Artistas e Amigos da Arte, o "Clubinho" em 1974. Em 2008, é publicado do livro Livro ilustrado de arte: vida e obra de Marysia Portinari: a invenção da memória, editado pelo Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, com texto do crítico de arte Jacob Klintowitz.
fonte: www.itaucultural.org.br
PARÁBOLAS NO CÉU AZUL – 2012
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DIAS, CICERO (1907 - 2003)
Cicero dos Santos Dias (Escada PE 1907 - Paris França 2003).
Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo e professor. Inicia estudos
de desenho em sua terra natal. Em 1920, muda-se para o Rio de Janeiro, onde
matricula-se, em 1925, nos cursos de arquitetura e pintura da Escola Nacional
de Belas Artes - Enba, mas não os conclui. Entra em contato com o grupo
modernista e, em 1929, colabora com a Revista de Antropofagia. Em 1931, no
Salão Revolucionário, na Enba, expõe o polêmico painel, tanto por sua dimensão
quanto pela temática, Eu Vi o Mundo... Ele Começava no Recife. A partir de
1932, no Recife, leciona desenho em seu ateliê. Ilustra, em 1933, Casa Grande
& Senzala, de Gilberto Freyre (1900- 1987). Em 1937, é preso no Recife
quando da decretação do Estado Novo. A seguir, incentivado por Di Cavalcanti,
viaja para Paris onde conhece Georges Braque, Henri Matisse, Fernand Léger e
Pablo Picasso, de quem se torna amigo. Em 1942, é preso pelos nazistas e
enviado a Baden-Baden, na Alemanha. Entre 1943 e 1945, vive em Lisboa como
Adido Cultural da Embaixada do Brasil. Retorna a Paris onde integra o grupo
abstrato Espace. Em 1948, realiza o mural do edifício da Secretaria das
Finanças do Estado de Pernambuco, considerado o primeiro trabalho abstrato do
gênero na América Latina. Em 1965, é homenageado com sala especial na Bienal
Internacional de São Paulo. Inaugura, em 1991, painel de 20 metros na Estação
Brigadeiro do Metrô de São Paulo. No Rio de Janeiro, é inaugurada a Sala Cicero
Dias no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA. Recebe do governo francês a Ordem
Nacional do Mérito da França, em 1998, aos 91 anos.
fonte: www.itaucultural.org.br
CASAMENTO – DÉCADA DE 1970
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Rubem Valentim (1922-1991) nasceu em Salvador, Estado da Bahia. Autodidata, começou a pintar na década de 1940. Vinculou-se ao movimento de renovação das artes e das letras na Bahia, entre 1946 e 1947. Depois, cursou jornalismo na Universidade da Bahia, formando-se em 1953, quando passou a escrever artigos sobre arte.
Em 1957 mudou-se para o Rio de Janeiro e foi professor assistente de Carlos Cavalcanti no curso de história da arte, no Instituto de Belas Artes. Participou intensamente da vida artística do Rio e de São Paulo, expondo em mostras importantes, inclusive em diversas Bienais.
Em 1963 mudou-se para Roma, onde residiu por três anos. Em sua volta para o Brasil, morou em Brasília, onde dirigiu o Ateliê Livre do Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília, até 1968.
Cultura afro-brasileira
Rubem Valentim é considerado um dos maiores artistas representantes da cultura afro-brasileira. No início de sua carreira, sua pintura demonstrava traços parisienses, em que é possível notar a influência de Fernand Léger. Contudo, por volta de 1955/56, movido por questões ideológicas, buscou na cultura popular afro-brasileira as características que norteariam seu trabalho até o final da vida, em suas pinturas, esculturas e objetos.
Formas geométricas sintetizam elementos presentes nos cultos afrobrasileiros, por exemplo, os oxês de Xangô (o machado duplo de Xangô). Reelaborando o pensamento construtivista, Valentim passou a empregar signos inspirando-se nas ferramentas e nos instrumentos simbólicos do candomblé, sintetizando-os nas formas geométricas.
Com isso, ele criou uma espécie de escrita para esses elementos, uma nova signografia, o que faz com que suas obras possam ser lidas por quem possua as referências da religiosidade afrobrasileira, identificando tais objetos, o que não exclui outras possibilidades de leitura, devido às cores e formas utilizadas.
fonte: educacao.uol.com.br
SÉRIE EMBLEMÁTICOS
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CARYBÉ
Hector Julio Paride Carybe, conhecido popularmente e artisticamente como Carybé, foi um importante artista plástico (pintor, gravador, escultor, ceramista, ilustrador e desenhista) argentino, naturalizado brasileiro. Nasceu na cidade argentina de Lanús em 7 de fevereiro de 1911, e faleceu em Salvador (Bahia) em 2 de outubro de 1997.
Apaixonado pela Bahia, Carybé tornou-se conhecido com suas obras que valorizavam a cultura baiana, os rituais afro-brasileiros, a capoeira, as belezas naturais e arquitetônicas da Bahia.
Carybé fez ilustrações para livros de escritores famosos. Ilustrou a capa de livros do escritor baiano Jorge Amado e também do livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez. A ilustração do livro Macunaíma, de Mario de Andrade, também foi feita por Carybé.
Em 1947, Carybé trabalhou no jornal Diário Carioca, do Rio de Janeiro. Entre 1949 e 1950, trabalho no jornal Tribuna da Imprensa.
Uma de suas obras mais conhecidas é o conjunto de painéis “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Libertadores” de 1988. Estas obras fazem parte da decoração do mural do Memorial da América Latina, situado no bairro da Barra Funda (cidade de São Paulo). Fez também murais para o Aeroporto Internacional de Miami. Carybé também atuou na área pública, assumindo o cargo de secretário da educação do estado da Bahia.
Hector Julio Paride Carybe, conhecido popularmente e artisticamente como Carybé, foi um importante artista plástico (pintor, gravador, escultor, ceramista, ilustrador e desenhista) argentino, naturalizado brasileiro. Nasceu na cidade argentina de Lanús em 7 de fevereiro de 1911, e faleceu em Salvador (Bahia) em 2 de outubro de 1997.
Apaixonado pela Bahia, Carybé tornou-se conhecido com suas obras que valorizavam a cultura baiana, os rituais afro-brasileiros, a capoeira, as belezas naturais e arquitetônicas da Bahia.
Carybé fez ilustrações para livros de escritores famosos. Ilustrou a capa de livros do escritor baiano Jorge Amado e também do livro Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez. A ilustração do livro Macunaíma, de Mario de Andrade, também foi feita por Carybé.
Em 1947, Carybé trabalhou no jornal Diário Carioca, do Rio de Janeiro. Entre 1949 e 1950, trabalho no jornal Tribuna da Imprensa.
Uma de suas obras mais conhecidas é o conjunto de painéis “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Libertadores” de 1988. Estas obras fazem parte da decoração do mural do Memorial da América Latina, situado no bairro da Barra Funda (cidade de São Paulo). Fez também murais para o Aeroporto Internacional de Miami. Carybé também atuou na área pública, assumindo o cargo de secretário da educação do estado da Bahia.
fonte: www.suapesquisa.com
CANDOMBLÉ
1983
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VINCENT VAN GOGH
Vincent van Gogh não se enquadra em nenhuma escola de pintura, embora sua extraordinária percepção das cores possa ter se originado das teorias impressionistas. Foi depois de se juntar ao irmão Théo, em Paris, e conhecer os "Impressionistas" que van Gogh começou a abandonar os tons escuros que até então usara, preferindo as cores puras primárias e secundárias, e adotar as pinceladas irregulares que davam uma sensação de luminosidade e leveza aos quadros impressionistas.
Começou também a pintar a ar livre, hábito que conservou até morrer. A técnica de pinceladas firmes e carregadas que criou para seu próprio uso, aplicadas sem hesitação, permitiu-lhe pintar rapidamente e produzir um vasto número de obras nos últimos dois anos e meio de sua vida.
Vincent William van Gogh nasceu em Groot-Zundert, uma cidadezinha em Brabante, no dia 30 de março de 1853. O pai era pastor protestante e van Gogh herdou dele o forte sentimento religioso pela vida e pela natureza que caracterizou o seu trabalho. Ele e o irmão mais novo, Théo, eram muito amigos e este não só incentivou o seu desejo de ser pintor como, na verdade, susentou-o financeiramente nos últimos anos de sua vida.
O primeiro emprego de Vincent foi nas filiais de Paris, Bruxelas e Londres da Goupil e Cie, empresa que negociava objetos de arte fundada por seu tio. Mais tarde, tentou ensinar em Londres e, depois, trabalhou pregando nas minas e distritos agrícolas pobres de Brabante. Foi aí que van Gogh começou a expressar nos seus desenhos o que sentia pelas pessoas que o cercavam. Vivia tão pobre quanto elas, ao lado de uma prostituta que tomara a seus cuidados, mas a sua dedicação cristã foi mal compreendida e a sua igreja o censurou.
Mais tarde, um amor não correspondido levou-o a tentar o suicídio. Em 1880, van Gogh resolvera estudar arte em Bruxelas e Haia, acabou por juntar-se ao irmão Théo, que trabalhava para o Goupil e Cie em Paris. Ali, van Gogh conheceu Degas, Pissarro, Signac, Seurat, Toulouse-Lautrec, Monet e Renoir, e descobriu a sua verdadeira vocação.
Depois de dois anos em Paris, durante os quais pintou mais de duzentos quadros com a ajuda financeira do irmão, van Gogh foi para Arles, no sul da França. Alugou um estúdio num local batizado de Casa Amarela e ali esperou que o amigo Gauguin viesse lhe fazer companhia. Gauguin relutava mas, como Théo era o seu marchand, sentiu-se obrigado a passar algum tempo com Vincent. Os dois homens estabeleceram-se em Arles, mas a tensão entre eles era muito grande, principalmente devido ao temperamento exaltado de van Gogh, e Gauguin anunciou que ia voltar para Paris. Uma noite, percebeu que estava sendo seguido pelos jardins públicos de Arles por van Gogh que o ameaçava com uma lâmina de barbear ou faca. Gauguin dormiu aquela noite no hotel e, no dia seguinte, voltando a Casa Amarela, soube que tinham levado van Gogh para o hospital. Vincent cortara parte da orelha e a dera de presente a uma prostituta do bar que os dois costumavam freqüentar.
Depois disso, van Gogh retirou-se voluntariamente para um asilo para doentes mentais em St-Rémy-de-Provence, onde esperava recuperar a confiança em si mesmo e a estabilidade mental. Enquanto esteva internado, pintou sem parar e escrevia ao irmão e a Gauguin garantindo-lhes que já estava curado. Outros se seguiram; van Gogh percebeu que era vítima de uma doença incurável.
Em 1890 deixou St-Rémy e o clima ameno do sul e, seguindo o conselho de Pissarro, foi para Auvers-sur-Oise, onde um certo Dr. Gachet cuidou dele. Ali continuou pintando mas, depois de uma visita a Paris, onde soube das dificuldades financeiras do irmão e da doença do sobrinho, van Gogh teve uma recaída. Um dia, enquanto pintava ao ar livre em Auvers, deu um tiro no peito. O ferimento não parecia ser muito grave. Dr.Gachet fez o curativo e chamou Théo em Paris. Dois dias depois, em 29 de julho de 1890, Vincent van Gogh morria. Foi enterrado no cemitério de Auvers.
fonte: www.pintoresfamosos.com.br
NOITE ESTRELADA DE VAN GOGH (1889) – ÓLEO SOBRE TELA |
TRABALHO DE RECUPERAÇÃO - 2ª SÉRIE (PARA OS ALUNOS QUE NÃO COMPLETARAM 10 PONTOS NO 1º SEMESTRE)
LEIA OS TEXTOS ABAIXO QUE SE ENCONTRAM NO MATERIAL 2º ANO – FEVEREIRO E
FAÇA RESUMOS MANUSCRITOS EM FOLHA DE ALMAÇO DE CADA ITEM.
ENTREGA: ATÉ O DIA 13/09/13
1) ARTE CONTEMPORÂNEA
2) JOÁN MIRÓ
3) SALVADOR DALÍ
4) SURREALISMO
5) DIEGO VELÁZQUEZ
6) ESTILO BARROCO
7) PABLO PICASSO
8) CUBISMO
9) GUERNICA (MATERIAL 2º BIMESTRE – MAIO)
1 - TRABALHOS DE PESQUISA PARA O 2º ANO A, B, C, E - 3º BIMESTRE DE 2013
1) GUERRA E PAZ DE PORTINARI:
RESPONDA AS QUESTÕES DE ACORDO COM O TEXTO DO BLOG (MATERIAL
2º BIMESTRE) EM SEU CADERNO DE ARTE:
A) Explique o nascimento dos painéis Guerra e Paz e suas dimensões.
B) Explique o processo de criação dos painéis Guerra e Paz em
relação:
Recomendações médicas dadas à Portinari.
Processo de trabalho dos painéis.
Data de entrega dos painéis.
C) Explique o movimento de opinião pública relacionado aos
painéis Guerra e Paz ocorrido em janeiro/fevereiro de 1956.
D) Explique de que forma e em que local o público brasileiro
teve acesso aos painéis em fevereiro de 1956.
E) Cite que tipo de público compareceu à exposição dos
painéis Guerra e Paz em fevereiro de 1956.
F) Cite a data de entrega dos painéis Guerra e Paz à ONU e o
motivo do artista Portinari não ser convidado para a cerimônia oficial de
doação dos painéis.
PRODUÇÃO ARTÍSTICA: Observe os painéis Guerra e Paz (imagem
no blog) e escolha um deles para retratar em seu caderno de Arte, usando
pintura policromática.
2) DADAÍSMO E MARCEL DUCHAMP:
RESPONDA AS QUESTÕES DE ACORDO COM O TEXTO DO BLOG (MATERIAL
DO 1º BIMESTRE/FEVEREIRO) EM SEU CADERNO DE ARTE:
A) Explique o nascimento do movimento Dadaísmo.
B) Explique a importância da cidade de Zurique para os
artistas após o início da Primeira Guerra Mundial.
C) Explique a origem do termo Dadaísmo e a intenção do
movimento em relação à Arte e a Sociedade.
D) Cite a função do Café Cabaret Voltaire e o fundador do
Movimento Dadaísmo.
E) Cite a data de nascimento/ morte de Marcel Duchamp e a
relação do artista com o movimento Dadaísmo.
F) Com quantos anos Duchamp ingressou na carreira artística
e em que ano ingressou no movimento Dadaísmo.
G) Explique o termo READY MADE e cite um exemplo.
H) Cite 3 características do estilo artístico de Duchamp.
PRODUÇÃO ARTÍSTICA: Observe a obra de Marcel Duchamp (imagem
no blog) e faça a recriação em seu caderno de Arte, usando pintura em preto e
branco (lápis de cor)
3) LYGIA CLARK E HÉLIO OITICICA:
RESPONDA AS QUESTÕES DE ACORDO COM O TEXTO DO BLOG (MATERIAL
DO 1º BIMESTRE/FEVEREIRO) EM SEU CADERNO DE ARTE:
A) Cite as atividades artísticas de Lygia Clark e sua
formação artística.
B) Explique os objetivos de Lygia Clark ao participar da
Primeira Exposição de Arte Neoconcreta .
C) Cite os movimentos, onde o artista Hélio Oiticica iniciou
suas atividades profissionais e fale
sobre sua personalidade artística.
D) Descreva o estilo de obra de arte PARANGOLÉ criado por
Hélio Oiticica.
E) Fale sobre a formação artística de Hélio Oiticica.
PRODUÇÃO ARTÍSTICA: Observe as obras de Lygia Clark e Hélio
Oiticica (imagem no blog) e escolha uma delas para retratar em seu caderno de
Arte, usando pintura em branco e azul (lápis de cor)
4) EXPRESSIONISMO / O BELO E O FEIO / RETIRANTES:
RESPONDA AS QUESTÕES DE ACORDO COM O TEXTO DO BLOG (MATERIAL
DO 3º BIMESTRE) EM SEU CADERNO DE ARTE:
A) Explique o motivo de o belo ser associado ao bom e o feio
ser associado ao mal e dê exemplos.
B) Explique a relação do Feio com o Movimento Modernista e
descreva como se apresenta em termos visuais.
C) Quando surgiu o movimento Expressionismo e o que ele quer
representar?
D) Qual a relação de Van Gogh e Edvard Munch com o Expressionismo?
E) Explique a afirmação de que “os expressionistas são
deformadores sistemáticos da realidade”, quais são seus objetivos?
F) Leia o texto sobre a descrição da obra Retirantes
(1944) de Cândido Portinari e escreva
suas impressões sobre a obra, qual a mensagem central da pintura? Ela continua
atual? Essa situação ainda existe ou já foi sanada?
PRODUÇÃO ARTÍSTICA: Observe as obras O Grito e Retirantes
(imagem no blog) e escolha uma delas para retratar em seu caderno de Arte,
usando pintura policromática (lápis de cor).
2 - SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: O BELO E O FEIO/ O FEIO PODE SER
BELO?
(FONTE: www.auladearte.com.br)
A associação entre o belo e o bom teve por conseqüência e a associação entre o feio e o mau. Assim, as personagens más das histórias infantis são feias, como as bruxas, enquanto as heroínas são formosas. Satanás é representado em formas monstruosas nas catedrais góticas, e sua feiúra tem por finalidade colocar o fiel no caminho da virtude através do medo. Se toda a arte do estilo clássico desde os gregos buscava ser bela, o século XX vai resgatar o feio como um instrumento da luta modernista contra o classicismo. Ao abandonar o belo, as vanguardas abriram todo um leque de novos sentimentos estéticos. O objeto feio pode ser expressivo, trágico, grotesco, perturbador ou inventivo e, é claro, sua observação pode causar grande prazer e reflexão. O século XX desenvolveu um gosto pelo feio. Formalmente podemos definir o feio como oposto visual do belo, isto é, como o que se apresenta disforme, desordenado ou desproporcional.
EXPRESSIONISMO (fonte: CIA ARTE)
Este movimento artístico teve origem em Dresden, Alemanha,
entre 1904 e 1905. O Expressionismo foi
uma reação ao Impressionismo, pois procurou expressar as emoções humanas e
interpretar as angústias que caracterizaram psicologicamente o homem do início
do século XX. Essa tendência já vinha sendo realizada por Van Gogh que
procurava através da cor e da deformação proposital da realidade, fazer com que
os seres reais nos revelassem seu mundo interior. Além de Van Gogh, o pintor noruegues Edward
Munch (1863-1944) também inspirou o movimento expressionista. Sua obra "O
Grito" é um exemplo dos temas que sensibilizaram os artistas. Nela a figura humana não apresenta suas linhas reais,
mas contorce-se sob o efeito de suas emoções. As linhas sinuosas do céu e da
água, e a linha diagonal da ponte, conduzem o olhar do observador para a boca
da figura que se abre num grito perturbador.
Como podemos notar, os expressionistas são deformadores sistemáticos da
realidade, pois desejam expressar com a maior veemência possível seu pessimismo
em relação ao mundo. Assim, realizam uma pintura que foge às regras
tradicionais de equilíbrio da composição, da regularidade da forma e da
harmonia das cores. Por isso é considerada por alguns como uma pintura feia.
Contribui para essa visão negativa a amargura com que às vezes o homem e a
natureza são retratados.
O grito 1893 Edvard Munch |
Releitura da obra O grito e Retirantes – Neulita |
RETIRANTES DE CÂNDIDO PORTINARI
DESCRIÇÃO:
Composição nos tons terras, cinzas, azuis, preto, ocre,
branco, verde, rosa, amarelo e vermelho. Textura lisa, espessa, pinceladas
marcadas e efeitos de espátula. Figuras quase sempre contornadas de preto acentuando
a dramaticidade da composição. Cena de família de retirantes, ocupando a quase
totalidade da área do suporte, em paisagem de sertão. No centro da composição,
mulher em pé, de frente, ligeiramente voltada para a direita, traços
fisionômicos marcados e cabelos pretos longos, caídos à esquerda. Tem sobre a
cabeça uma trouxa branca, que segura com seu braço esquerdo erguido. No braço
direito carrega uma criança recém-nascida envolta em pano branco. Usa vestido
em tons de rosa e está descalça. Um pouco mais à frente, à sua esquerda, homem
em pé, de frente. Usa chapéu de palha, tem traços fisionômicos marcados, usa
camisa e calça em tons cinzas com remendos sendo que na camisa vê-se pequeno
tracejado paralelo na horizontal e está descalço. Tem o braço esquerdo dobrado
segurando um cabo de madeira que está apoiado sobre seu ombro esquerdo de cuja
extremidade pende uma trouxa de pano, e braço direito ao longo do corpo
segurando pela mão um menino que está em pé e de frente, usando chapéu de
palha, pano verde servindo de roupa, braço direito, atravessando o tórax com
mão no peito e pés descalços. À esquerda do homem, mais duas crianças: um
menino, em pé de frente com a cabeça inclinada para a direita usando apenas uma
camisa xadrez em branco e preto. Vê-se o seu ventre proeminente, sexo e pernas
tortas. Por trás desta figura, menina em pé, parte encoberta pelo menino à sua
frente. Tem a cabeça 3/4 voltada para a esquerda e recostada sobre o braço do
homem à sua direita. Usa vestido verde e tem os braços ao longo do corpo. À
esquerda da mulher que está no centro da área da composição, velho esquálido,
em pé de frente. Tem o rosto muito marcado, barba e cabelos brancos braço
direito afastado do corpo em ângulo, segurando um grande cajado que estaria
servindo de apoio ao seu corpo. Usa calças cinzas, tem pernas afastadas e pés
descalços. À sua frente, quase de perfil para a direita, moça com cabelos
pretos, rosto com apenas os olhos indicados. Usa vestido rosado, tem as pernas
afastadas e segura no braço direito criança esquálida nua de costas, que está
com as pernas à volta do seu quadril. O terreno onde se encontra o grupo é
plano e árido vendo-se apenas alguns pedregulhos espalhados. Ao fundo, linha do
horizonte com morros à esquerda e faixa de céu ocupando 3/4 da altura do
suporte em três tons: amarelo, próximo ao horizonte; cinza, na área
intermediária e azul, na parte superior onde se vêem à esquerda quatro
estrelas, lua cheia, à direita e vários urubus voando.
1944 RETIRANTES |
3 - RETIRANTES IMAGENS:
RETIRANTES – JOTA BATISTA |
RETIRANTES - MILITÃO DOS SANTOS |
RETIRANTES – MIRIAN MERCI |
RETIRANTES – OS GÊMEOS |
4 - SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: TEATRO GREGO (2º ANO)
Um dos aspectos mais significativos da cultura grega antiga
foi o teatro. Os gregos o desenvolveram de tal forma que até os dias atuais,
artistas, dramaturgos e demais envolvidos nas artes cênicas sofrem a influência
suas influências. Diversas peças teatrais criadas na Grécia Antiga são até hoje
encenadas.
Contexto histórico da origem do teatro grego:
O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e
cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio
(deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro
do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a
ganhar certa organização, sendo representada para diversas pessoas.
Aspectos do teatro grego antigo:
Durante o período clássico da história da Grécia (século V
a.C.) foram estabelecidos os estilos mais conhecidos de teatro: a tragédia e a
comédia. Ésquilo e Sófocles são os dramaturgos de maior importância desta
época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos foram representados nos
teatros gregos desta época.
Não podemos deixar de destacar também o dramaturgo ateniense
Aristófanes. Suas comédias eram fortes sátiras que criticavam diversos aspectos
sociais e políticos da sociedade ateniense.
Nesta época clássica foram construídos diversos teatros ao
ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de
suporte para as arquibancadas. A acústica (propagação do som) era perfeita, de
tal forma que a pessoa sentada na última fileira (parte superior) podia ouvir
tão bem a voz dos atores, quanto quem estivesse sentado na primeira fileira.
Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo
com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar
maior realismo à encenação. Somente os homens podiam representar os
personagens.
Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram:
tragédias relacionadas a fatos cotidianos, problemas emocionais e psicológicos,
lendas e mitos, homenagem aos deuses gregos, fatos heróicos e críticas
humorísticas aos políticos. Os atores, além das máscaras, utilizam muito os
recursos da mímica. Muitas vezes a peça era acompanhada por músicas
reproduzidas por um coral.
Ruínas - Teatro Grego |
MÁSCARA TEATRAL |
MÁSCARAS GREGAS |
DIONÍSIO E SÁTIROS |
ROMEU E JULIETA: Trágica cena final na cripta dos Capuleto:
“No entanto, o que o frei não esperava era que o amigo de Romeu, Baltazar, sem
saber do plano secreto do frei Lorenzo, fosse a Mântua dar a notícia da morte
de Julieta. Ao ver o amigo, Romeu levantou-se com alegria e gritou:
- Ah, novidade de Verona! Fale-me como vão as coisas por lá! Você está trazendo
uma carta do frei? Como está minha Julieta?
- Oh, amigo! Perdoa a triste notícia – respondeu com profundo pesar. – Sua
Julieta está morta e será enterrada no mausoléu da família hoje.
- Isso é verdade? – perguntou Romeu, já soluçando. – Se for, quero estar
deitado ao seu lado, ainda hoje! Tragam um cavalo! Tenho de ir agora até a
minha Julieta. Mas antes tenho de arranjar uma poção venenosa!
E, ainda na mesma noite, desesperado de tristeza e com um frasco de veneno no
bolso, Romeu chegou à cripta de Julieta, arrombou a porta e desceu rapidamente
pelas escadas de pedra. Lá estava ela, deitada, sua Julieta, linda, mas fria e
pálida. Chorando, abraçou-a pela última vez. Depois bebeu o conteúdo do frasco
de veneno e deitou-se ao seu lado.
Quando frei Lorenzo chegou ao mausoléu, era tarde demais para salvar Romeu. Com
profunda tristeza, olhou para o jovem morto. Nesse exato momento, Julieta
acordou e, ao ver o frei, disse cheia de alegria:
- Oh, que alívio! Onde está o meu marido? Eu lembro bem onde deveria acordar e
aqui estou. Mas onde está o meu Romeu?
Julieta, então, olhou ao redor e encontrou Romeu morto, deitado ao seu lado.
Nesse momento, ouviram-se passos vindos da entrada. Rapidamente, frei Lorenzo
contou tudo o que tinha acontecido para resultar nessa tragédia e aconselhou
Julieta a fugir imediatamente:
- Vá, boa menina, os guardas estão chegando!
No entanto, Julieta se inclinou sobre o seu Romeu, morto, e beijou-o pela
última vez. Seu desejo era estar com ele para sempre. Quando ouviu os guardas
se aproximando, colocou o frasco nos lábios para morrer do mesmo veneno, mas o
frasco não continha nem mais uma única gota. Então, desesperada, pegou a adaga
de Romeu e a enfiou no coração. Agonizando, caiu sobre o peito de seu amado.”
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM : FESTIVAIS DE TEATRO, DANÇA E
MÚSICA
FESTIVAIS DE TEATRO: Na Grécia antiga os festivais de teatro
tinham grande importância. Dedicados às tragédias ou as comédias, eles eram
financiados pelos cidadãos ricos; o governo pagava aos mais pobres para que
pudessem comparecer às apresentações. As apresentações duravam vários dias e
começavam com uma procissão em homenagem ao deus Dionísio, considerado protetor
do teatro. No palco, os atores usavam sapatos de sola alta, roupas acolchoadas
e máscaras feitas de panos engomados e pintados, decoradas com perucas e
capazes de amplificar a voz.
Os Festivais de Teatro nos dias de hoje, são uma força
geradora de aproximação entre teatro e público, movendo o espectador à
experiência de ir ao teatro.
Os Festivais de Teatro são um espaço para que grupos
teatrais possam mostrar o melhor de sua tradição teatral ou para que diretores
mostrem inovações na linguagem teatral. Existem também atores consagrados e
aqueles que mostram seu trabalho pela primeira vez. As encenações acontecem em
espaços cênicos convencionais como em espaços alternativos.
Espaços Convencionais: são os espaços destinados a
apresentação da dança, teatro e música. Exemplo: Salão Nobre da LAV.
Espaços não-convencionais: são os espaços que não são
destinados a apresentação artística como dança música e teatro. Exemplo: praça
em frente a escola.
Espaços Inusitados: É um espaço novo (que nunca foi
utilizado antes). Exemplo: pontilhão do bairro da Estação.
CURADORIA: Curadoria é a seleção de obras de arte ou
trabalhos para uma exposição, mostra ou festival. È feita por um profissional
da área.
QUARTA PAREDE: É uma parede imaginária situada na frente do
palco do teatro. Através da qual a plateia assiste passiva à ação do mundo
encenado.
ESPAÇO CÊNICO DA DANÇA: O palco do teatro, que era
tradicionalmente o espaço cênico pensado para a dança, era o local onde todas
as ações aconteciam. Atualmente, o palco
cênico é apenas uma das possibilidades entre tantas existentes. Hoje, os
espetáculos de dança, além de acontecerem em diferentes espaços, buscam
integração entre bailarinos e platéia. Na dança contemporânea, a quarta parede
foi derrubada. Mais precisamente, naqueles espetáculos em que os
bailarinos-atores saem do palco e se relacionam diretamente com as pessoas do
público.
ESPAÇO CÊNICOS: Os espetáculos de dança, música e teatro
podem ser encenados nas ruas, parques,circos, igrejas, comunidades, praças,
hospitais, fábricas, espaços restaurados, galerias de arte etc. Dessa maneira,
abrange um público muito maior.
FESTIVAIS DE DANÇA: Os festivais de dança trazem grupos de
diversos lugares, com um repertório variado. Tornaram-se, para muitas pessoas,
a porta de entrada para conhecer dança.
Através dos festivais de dança, muitos talentos são
despertados e os participantes podem mostrar o seu trabalho. É necessária uma
equipe organizadora que irá conduzir todo o processo do Festival através de
orientações e regulamento. A curadoria é que vai determinar a linha de trabalho
e os rumos do festival.
FESTIVAIS DE MÚSICA: Festivais levam as produções musicais
para o público porque superam o espaço da praça, das salas de concerto, dos
botecos, dos fundos de quintal, das festas sazonais, congregando músicos e
músicas de localidades diferentes. No mundo inteiro há festivais de música
erudita, popular e folclórica. Na Música Popular Brasileira, os festivais de
música tiveram seu ápice nas décadas de 1960 e 1970. Eram muito competitivos,
com torcidas organizadas que aplaudiam seus preferidos e vaiavam os
concorrentes. O Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, que aconteceu
em 1967 no Teatro Paramont (atualmente Teatro Abril), foi uma das primeiras
vezes em que a guitarra elétrica apareceu na MPB, fora do rock. Ela foi usada
na apresentação da canção Domingo no parque, de Gilberto Gil, interpretada por
ele, pelo grupo Os Mutantes e pela orquestra da TV Record, com arranjo e
orquestração do Maestro Rogério Duprat e regência do Maestro Ciro Pereira.
Uma das características desses festivais eram a
disponibilização de arranjadores e orquestradores para que os compositores
pudessem apresenta suas músicas de forma bem profissional. Jovens compositores
se apresentaram nesses festivais e transformaram-se em grandes nomes da música
brasileira, como Chico Buarque, Edu Lobo, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé
e tantos outros.
Nos Estados Unidos, há também um histórico festival de
música, que teve seu início com a onda hippie, no final da década de 1960: o Festival
de Woodstock. Um público enorme participou, assistindo a muitas bandas também
formadas por jovens músicos, cantores e compositores. Entre os músicos que
participaram desse festival, um dos mais conhecidos foi o guitarrista Jimi
Hendrix.
5 - HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA E CRISTIANO MASCARO
(BLOG NO MUNDO DA ARTE)/(INFOESCOLA)
Para chegar até a
foto digital muitas transformações aconteceram ao longo do tempo. E a criação
final não pode ser considerada obra de uma pessoa só. Diversos sábios e
pesquisadores foram somando conceitos até chegar ao que conhecemos hoje como
foto. A começar por Leonardo da Vinci por volta de 1558 quando usava a câmera
escura, que foi a base da invenção da fotografia, usada para o registro de
imagens. Um personagem importante foi Ângelo Sala, em 1604 descobriu que um
composto prata ficava escuro quando exposto ao sol. Johann Heinrich Schulze
descobriu que tal substância prata era halógena, que se convertera em prata
metálica.
A fotografia é o processo de obter imagens através da ação
da luz. A primeira fotografia de que há registo (a preto e branco) é de 1826 e
o seu autor foi o francês Joseph Nicéphore Niépce.
O trabalho de Niépce, que para ele se chamava heliografia
(gravura com a luz do sol), não se parecia com as fotografias atuais. A sua fotografia
de 1826 é considerada a primeira foto permanente do mundo e foi feita sobre uma
placa de estanho, coberta com um derivado de petróleo chamado betume e exposta
durante cerca de 8 horas à luz solar. Nove anos mais tarde, Henry Talbot obteve
os primeiros negativos e em 1839 Louis Daguerre divulgou o primeiro processo
fotográfico industrial ou se quisermos o percursor da máquina fotográfica – o
daguerreotipo.
A técnica foi evoluindo e em 1871 surge a fotografia
instantânea que veio revolucionar por completo as expressões artísticas. Até
então a pintura era o único processo capaz de imitar a realidade visível como
se fosse uma imagem fotografada. Com o aparecimento da fotografia a pintura
pôde aspirar a outros objetivos que não fossem a exata reprodução do que os
olhos vêem.
A
fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o
mecanismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não
era considerada arte, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas
quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada arte
por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapartida, outros
críticos acreditam que ela pode ser considerada como arte a partir do momento
em que ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia. A fotografia contribui positivamente em
muitas coisas, vários âmbitos profissionais a agregaram como meio de amplificar
as possibilidades e produzir estudos detalhados e precisos. A fotografia é
utilizada na medicina, no jornalismo – fotojornalismo – e na ciência, para o
desenvolvimento de vários estudos.
SEBASTIÃO SALGADO (LIVRO ÁFRICA) |
SEBASTIÃO SALGADO (MIÚDOS) |
CRISTIANO
MASCARO
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
VIADUTO EUSÉBIO STEVAUX – SÃO PAULO (CRISTIANO MASCARO) |
MARGINAL DO RIO PINHEIRO – SÃO PAULO (CRISTIANO MASCARO) |
6 - VIK MUNIZ E CARAVAGGIO
Vik Muniz (1961) Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.
MEDUSA DE VIK MUNIZ |
MEDUSA DE CARAVAGGIO |
PASSIONE DE VIK MUNIZ |
VALENTINA DE VIK MUNIZ |
CARAVAGGIO
Michelangelo Merisi da Caravaggio foi um importante pintor
italiano do final do século XVI e início do XVII. Este artista barroco nasceu
na cidade de Milão em 29 de setembro de 1571 e morreu em 1610.
Estilo artístico:
- Retratava personagens bíblicos, principalmente Jesus e
Maria, baseando-se em pessoas comuns que encontrava nas ruas de Roma.
- Usava um forte realismo na pintura de suas obras.
- Colocava o foco da imagem nos rostos dos personagens.
- Usava efeitos de sombras e luzes.
- Pintava o fundo de suas obras de cores escuras,
principalmente de cor preta. Este recurso dava um aspecto obscuro em suas
pinturas.
NARCISO DE CARAVAGGIO |
MEDUSA DE CARAVAGGIO (Link)
|
7 - SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM ARTES VISUAIS: CONHECENDO AS OBRAS
DE VIK MUNIZ E CRISTIANO MASCARO (3º BIMESTRE)
Ambos usam fotografia como linguagem artística (semelhança).
As diferenças estão na temática de trabalho e processo de criação.
Cristiano Mascaro sai pela cidade para fotografar as vias
urbanas, utilizando ângulos diferentes do convencional. Vik Muniz cria suas obras de arte, para depois
fotografar, utilizando na composição da obra
materiais inusitados.
Sim. Cristiano Mascaro em sua poética pessoal como produtor
de arte tem como foco a paisagem urbana, o ponto de vista do pedestre que
caminha no chão, o postar-se em locais distantes e subir até o alto do edifício
para visualizar panoramas. Vik Muniz
cria ilusões fotográficas. Cria desenhos brincando com a materialidade e os
fotografa. A obra é a fotografia em edições limitadas. Usa materiais como
pregos, açúcar, chocolate, sucata, arame, terra. Nomeia suas obras de acordo
com o material utilizado. Exemplo: Crianças de açúcar.
A obra Medusa de Vik Muniz é uma apropriação da obra de
Caravaggio. Na série Crianças de açúcar, o artista reúne retratos recriados com
açúcar de crianças que o artista conheceu no Caribe, cuja doçura pueril ainda
não havia se transformado no amargor de vida de seus pais, trabalhadores em
regime semi-escravo nos canaviais locais.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM MÚSICA: COLAGEM MUSICAL E JINGLE
(3º BIMESTRE)
COLAGEM MUSICAL: É quando o autor da obra musical agrupa
melodias e ritmos diferentes, que fazem parte de seu repertório formando uma
nova paisagem sonora.
JINGLE: É um tipo de música composta para ajudar a vender um
produto. Suas principais características são facilidade de memorização; texto
enxuto contendo as principais características do produto; texto em forma de
poesia ou verso.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM DANÇA: PROCESSO DE CRIAÇÃO EM DANÇA
(3º BIMESTRE)
O gesto da dança é estudado, pensado, trabalhado, feito para
encantar e comover o público.
O artista estuda e pesquisa para construir o seu processo de
criação. O artista usa também sua intuição e criatividade,
O coreógrafo
estrutura a idéia do espetáculo através de estudos e pesquisa.
O que ficou da conversa?
A dança acompanha a humanidade desde a Pré-história. Ela faz
parte de rituais religiosos, confraternização, rituais fúnebres.
Dança social: è
aquela em que um grupo dança pelo prazer de dançar e estar juntos.
Dança espetáculo: é
quando um grupo monta uma coreografia para ser apresentada ao público.
O processo de criação em dança sempre exige a pesquisa e
estudo do tema, a escolha das músicas e a criação dos passos de dança que irão
compor a coreografia.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM TEATRO: TEATRO DE GRUPO, COMMEDIA
DELL’ ARTE, TEATRO-ESPORTE E COMPANHIA TEATRAL JOGANDO NO QUINTAL (3º BIMESTRE)
TEATRO DE GRUPO: A criação coletiva surge com os grupos
teatrais, nas décadas de 60 e 70, associam todos os elementos da encenação,
inclusive o texto, em um mesmo processo de autoria baseado na experimentação em
sala de ensaio. Todo o processo teatral desde a concepção do texto até a montagem
da peça é feita coletivamente.
COMMEDIA DELL’ ARTE:
È um gênero de teatro que surgiu na Itália no século XVI e percorreu toda a
Europa até o século XVIII. Tem como características a improvisação e o uso da
meia máscara expressiva.
IMPROVISAÇÃO TEATRAL:
È um modo de criação realizado sem preparação prévia, mas estruturado sobre
regras, que coloca o ator em estado de alerta para agir diante das mais
variadas situações. Na improvisação teatral como espetáculo, os atores se
colocam frente ao público preparados para produzir um diálogo, e não uma
demonstração. O público percebe isso imediatamente e se surpreende gratamente
ao descobrir que é parte integrante do evento teatral.
COMPANHIA JOGANDO NO
QUINTAL: Companhia paulistana formada em
2001. Os atores-palhaços Cesar Gouvêa e Márcio Ballas decidiram criar, de forma
improvisada (no quintal da casa de César), um espetáculo que unisse o
personagem palhaço e a improvisação. Apresentam um jogo de improvisação de
palhaços ambientado como se fosse um jogo de futebol
TEATRO-ESPORTE: Trata-se de uma evolução na relação entre
público e atores. Trazendo os elementos da competição esportiva para o teatro,
por meio do desenvolvimento das técnicas de improvisação teatral, elaborou-se
uma nova forma de expressão em que a interação com a platéia determina os rumos
do espetáculo, fazendo o espectador parte central da apresentação.
NUTRIÇÃO ESTÉTICA
As qualidades do processo de criação em Arte são a pesquisa,
estudo, experimentação, disciplina, perseverança, intuição, criatividade, força
de vontade, flexibilidade nas decisões.
VOCÊ APRENDEU?
Cada artista tem procedimento artístico e processos de
criação em Arte únicos. Cada um encontra o seu caminho, na linguagem que
escolheu (música dança teatro e artes visuais). Alguns procedimentos são
importantes e necessários como estudo, pesquisa, formação profissional, ensaio,
treino, disciplina, perseverança, força de vontade, intuição, criatividade,
orientação especializada, sorte, oportunidade e talento.
8 - SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: INVENÇÃO DO CINEMA (3º BIMESTRE)
Quem foi o primeiro cineasta?
Foram duas pessoas: os irmãos Auguste e Louis
Lumière. Em 1895, no Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição
pública de cinema graças a um aparelho chamado cinematógrafo.
Foram exibidos três filmes curtinhos: cada um
durava entre 40 e 50 segundos (isso é menos de um minuto!).
Um dos filmes, chamado La Sortie des Usines Lumière (em
português, seria algo como Empregados deixando a Fábrica Lumière), é considerado
o primeiro material audiovisual exibido na história.
As imagens tratavam-se exatamente da saída de várias pessoas
da fábrica que pertencia à família dos irmãos, e foram filmadas no dia 19 de
março de 1895 em Lyon, na França.
Depois, eles produziram O Jardineiro e Chegada
de um trem à estação de La Ciotat. Devido ao sucesso, os primeiros filmes foram
apresentados no final daquele ano no Boulevard des Capucines, em Paris.
Homens, mulheres e crianças se aglomeravam numa fila que
se estendia por centenas de metros para assistir aos primeiros
filmes da história. Pouco acostumadas com a novidade, algumas pessoas até
corriam da sala, assustadas com a cena de um trem que seguia na
direção da câmera!
Esses curtas eram mudos, em preto-e-branco e
não tinham uma história muito legal. Mesmo assim, foram suficientes
para impressionar uma platéia que jamais havia visto imagens em movimento.
No Brasil a primeira exibição aconteceu em julho de 1896, no
Rio de Janeiro. Um ano depois já existia no Rio uma sala de cinema, de Paschoal
Segreto. Os primeiros filmes foram rodados entre 1897-1898. Uma "Vista da
baia da Guanabara" teria sido filmada pelo italiano Alfonso Segreto em
1898 - mas este filme nunca chegou a ser exibido.
GEORGES MÉLIÉS E A CRIAÇÃO DO CINEMA (Ana Lucia Santana)
No início da história do cinema um sonhador ocupa um espaço
privilegiado, mas só recentemente seu nome vem sendo resgatado e reconhecido.
Em 1895 um evento dá uma guinada radical em sua vida. Então considerado um dos
melhores ilusionistas de sua época, Georges Méliés estava na platéia quando os
irmãos Lumiére exibiram pela primeira vez em público sua nova invenção, o
Cinematógrafo, o qual retratava a chegada de um trem na estação de desembarque.
Ele então se apaixonou pela nova arte, submeteu a criação a inúmeras
experiências e a desenvolveu como ninguém. Sem dúvida os Lumiére merecem o
crédito por gerar um equipamento tão inovador quanto à câmera e o projetor, mas
Georges deu origem a tudo que hoje possibilita a existência da indústria
cinematográfica. Méliés é o responsável pela produção dos efeitos especiais,
dos estúdios, dos gêneros fílmicos, dos roteiros e de toda tecnologia que
envolve a realização de um filme. Apesar disso, a história negligenciou sua
contribuição e ele foi relegado ao esquecimento, algo que jamais aceitou. O idealismo, o romantismo, a fértil
imaginação, a índole desassossegada, o talento incomum, atestado por figuras
como Charles Chaplin e Griffith, deveriam conceder ao mestre uma posição de
honra na História, mas infelizmente ocorreu o contrário. Mesmo desgostoso,
porém, Georges procurou sempre se modificar e se ajustar aos novos
contextos. O visionário exerceu ao longo
da vida uma variada gama de profissões; foi desenhista, caricaturista,
decorador, ilusionista, mágico, intérprete, autor de peças teatrais, cineasta,
produtor e mercador de brinquedos. Talvez nem mesmo em seus sonhos mais
delirantes ele tenha um dia imaginado que criaria uma empresa de cinema, a
Star-Films. Mas George não parou aí. Ele equipou vários estúdios de gravação
com luzes naturais e artificiais, espaços cênicos deslocáveis, camarins e
demais ambientes reservados aos intérpretes, entre outros elementos
cinematográficos. Neste cenário ele instituiu sua marca pessoal, a qual
propiciaria a evolução da linguagem fílmica, na qual se aliam o teatro, a
tecnologia e os efeitos especiais. A sétima arte era ainda um campo a ser
explorado no final do século XIX, sendo, portanto, incessantemente examinada e
submetida a várias experiências. Sem Georges Méliés o cinema não teria
alcançado o patamar que hoje o caracteriza. Enquanto ilusionista ele tinha o
dom de criar artifícios que atraíssem a atenção do público, e capitalizou este
talento na esfera cinematográfica. Os fãs do cinema só têm que agradecer a este
gênio da sétima arte por sua decisão de não perpetuar a profissão familiar,
produzir sapatos luxuosos na capital francesa. A este ramo dos negócios ele
deve apenas os recursos financeiros que lhe permitiram apostar no universo
mágico e ilusório que sempre o atraiu.
FILME: VIAGEM À LUA DE 1902 – GEORGES MÉLIÈS |
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: POP ART (FONTE: SUA PESQUISA)
A Pop Art, abreviatura de Popular Art, foi um movimento artístico que se desenvolveu na década de 1950, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi na verdade uma reação artística ao movimento do expressionismo abstrato das décadas de 1940 e 1950.
Crítica à cultura de massa: Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.
Materiais usados: Os materiais mais usados pelos artistas da pop art eram derivados das novas tecnologias que surgiram em meados do século XX. Goma, espuma, poliéster e acrílico foram muito usados pelos artistas plásticos deste movimento.
Principais artistas da Pop Art:
- Andy Warhol: maior representante da Pop Art. Além de pintor foi também cineasta.
- Peter Blake: foi o criador da capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.
- Wayne Thiebaud: pintor norte-americano que se destacou na criação de obras com teor humorístico e nostálgico.
- Roy Lichtenstein: pintor norte-americano que trabalhou muito com HQs (histórias em quadrinhos), criticando a cultura de massas.
- Jasper Johns: pintor norte-americano cuja obra principal foi Flag (Bandeira) de 1954.
Influências: A pop art exerceu uma grande influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores. Influenciou também o grafismo e os desenhos relacionados à moda.
9 - TOULOUSE-LAUTREC, HANNAH HÖCH E GUTO LACAZ
TOULOUSE-LAUTREC:
(Fonte: SUA PESQUISA)
Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa foi um
importante pintor e litógrafo francês do período pós-impressionista. É
considerado um artista de vanguarda do Modernismo e da Art Nouveau. Nasceu na
cidade francesa de Albi em 24 de novembro de 1864 e faleceu, aos 36 anos de
idade, na cidade de Saint-André-du-Bois em 9 de setembro de 1901.
- Nasceu numa família nobre francesa.
- Desde a infância sofreu com uma doença óssea que dificultou o crescimento de suas pernas.
- Mesmo com estas dificuldades físicas, Toulouse-Lautrec passou a desenhar e pintar aquarelas desde o início da juventude.
- Com 16 anos de idade, foi estudar pintura com o rígido pintor francês Léon Joseph Florentin Bonnat.
- Em 1881, decidiu ser pintor e foi morar em Paris.
- Tempos depois foi estudar pintura com outro artista francês, Fernand Cormon.
- Em 1886, montou seu próprio estúdio de artes.
- Levando uma vida boêmia, o artista exagerava no consumo de bebidas alcoólicas e nos diversos relacionamentos com mulheres. Com este comportamento, contraiu sífilis.
- Viajou no começo da década de 1890 para Londres.
CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ARTÍSTICO:
- Toulouse-Lautrec usou como temática principal de suas obras a vida boêmia de Paris;
- Adotou um tom de sátira em suas obras;
- A composição de suas obras era dinâmica, fruto do desenvolvimento da fotografia no final do século XIX.
- Destacava a individualidade dentro dos grupos de pessoas;
- Tinha preferência por cores quentes e fortes (vermelho, laranja e amarelo);
- Tinha preferência em retratar pessoas.
CARTAZES DE TOULOUSE-LAUTREC
HANNAH HÖCH
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hannah Höch, nascida Johanna Höch, (Gota, Alemanha, 1 de
Novembro de 1889 — Berlim, Alemanha, 31 de Maio de 1978) foi uma das mais
importantes representantes do movimento dadaísta e precursora da fotomontagem.
De 1912 a 1914, estudou no Colégio das Artes em Berlim,
sobre a orientação de Harold Bergen. Estudou desenho em vidro e artes gráficas.
Em 1915, Hannah começou uma influente relação com Raoul Hausmann, membro do
movimento Dada de Berlim, e já em 1919 estava totalmente envolvida com o
Dadaísmo, colaborando com suas publicações e tornando-se pioneira na arte da
fotomontagem. Sua primeira exposição importante foi organizada em conjunto com
outros artistas dadaístas alemães, em Berlim. No ano de 1920 mudou-se para Roma
e depois para Praga, onde participou das manifestações dadaístas. Mais tarde,
em Paris, fez amizade com Mondrian. Hannah passou os anos do Terceiro Reich na
Alemanha, tentando permanecer quieta e no plano de fundo. O nacional-socialismo
incluiu-a na lista dos "artistas degenerados", e só em 1946 pôde
expor novamente em seu país. Casou, em 1938, com o muito mais novo homem de
negócios e pianista Kurt Matthies, divorciando-se em 1944. Embora, durante a
sua vida, o seu trabalho nunca tivesse sido verdadeiramente aclamado, ela
continuou a produzir as suas fotomontagens e a exibi-las até à data da sua
morte.
TRABALHOS DA
ARTISTA
GUTO LACAZ
(WIKIPÉDIA)
Nasceu em São Paulo, em 1948. É arquiteto pela FAU/USP e
artista plástico. Em seu conjunto de obras podemos encontrar esculturas
lúdicas, videoinstalações, multimídia, eletroperformances, projetos e
instrumentos científicos. Participou de diversos eventos, entre eles SKY ART na
USP (1986), e Water Work Project, Toronto, Canadá (1978). Lecionou comunicação
visual e desenho de arquitetura na Faculdade de Artes Plásticas da
PUC/Campinas, em 1978-80. Foi professor do curso A Técnica e a Linguagem do
Vídeo, no festival de inverno de Campos de Jordão, em 1983. Foi editor da
revista Around AZ.
IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Guto Lacaz é basicamente um artista plástico que, às vezes,
cruza os terrenos da ciência e da tecnologia, sobretudo quando constrói as suas
máquinas e aparelhos paradoxais ou absurdos. É uma espécie de antiengenheiro
decidido a aplicar o seu know-how na desmontagem, na desorganização, na
desconstrução talvez do sistema produtivo industrial. Trata-se basicamente de
conceber e pôr em funcionamento publicamente dispositivos absolutamente
inúteis, que repetem ad infinitum suas tarefas quixotescas.
O
trabalho de Lacaz é a experiência mais negativa que se conheçe no Brasil
(negativa no sentido de portadora de uma negação) em relação a toda a religião
da produtividade que embasa as sociedades industriais. O que quer Lacaz é
justamente transformar em jogo gratuito a função produtiva da tecnologia, de
modo a demonstrar que o trabalho artístico depende muito pouco dos valores da
produção e progride sempre na direção contrária à da tecnocracia. A tese que
parece sustentar o seu trabalho é a de que a arte independe de qualquer
teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque
lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias e
confortantes que trafegam diariamente nos canais majoritários da mídia, a arte
responde com a incerteza, a indeterminação e, acima de tudo, com um humor que
corrói tudo.CARTAZ PARA O NOUVEAU SALON DES CENTS 2001 (GUTO LACAZ |
DESENHO DE GUTO LACAZ |