sábado, 23 de fevereiro de 2013

Material do 1° Ano

FEFE TALAVERA

Fefe Talavera e suas pinturas de monstros são metáforas de emoções fortes do subconsciente humano como: raiva, medo, sonhos ou desejos. Produzindo imagens de animais coloridos e fantásticos, ela se conecta com seu “lado obscuro” de suas raízes culturais, bem como a energia primária e poderosa de seu trabalho nas ruas em todo o mundo.
Nascida em 1979, Fefe tem raízes meia mexicana meia brasileira. E é em São Paulo onde mora até hoje. Interessada em todos os tipos de movimento underground como Street Art e Graffiti, foi ali que seu trabalho despontou das ruas de São Paulo para o mundo.Sua energia criativa, portanto, está presente em suas pinturas, colagens e esculturas.Já expôs em Moscou, Nova Iorque, Sevilha, Berlim, Los Angeles, Viena, Madri, Amsterdam, Polônia e recentemente no Museu da Suécia. Realizou uma exposição individual na Mini Galeria em Belo Horizonte em 2010. Neste momento a artista se prepara para uma individual em Barcelona, na Espanha onde fará uma performance com intervenções pela cidade. Em 2010 realizou sua primeira exposição coletiva em Belo Horizonte, na Mini Galeria.No Brasil a artista é representada pela galeria Choque Cultural de São Paulo.


TIPOS DE CULTURA 

· CULTURA ERUDITA: É A CULTURA FORMAL QUE APRENDEMOS NA ESCOLA. NO CAMPO DA ARTE É A FORMAÇÃO QUE OS ARTISTAS RECEBEM EM ESCOLAS ESPECIALIZADAS. EXEMPLO; MÚSICOS FORMADOS NOS CONSERVATÓRIOS MUSICAIS. 
· CULTURA POPULAR: É A CULTURA QUE NASCE NO MEIO DO POVO E É PASSADO DE FORMA ORAL DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO, TEM LIGAÇÃO COM O FOLCLORE. EXEMPLO: FOLIA DE REIS. 
· CULTURA URBANA: AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS QUE SÃO CARACTERÍSTICAS DAS GRANDES CIDADES E SUA FORMA DE VIVER. EXEMPLO: RAP E GRAFITE. 
· CULTURA POP: TÊM SUA ORIGEM NO MOVIMENTO POP ART DOS ANOS 60 (TIPO DE ARTE QUE REPRODUZ NAS ARTES VISUAIS OS ÍCONES DO CINEMA, TELEVISÃO, PRODUTOS DE CONSUMO) NOS ESTADOS UNIDOS. A CULTURA POP NASCE E É DIVULGADA ATRAVÉS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. ABRANGE PINTURA, ESCULTURA, MÚSICA, DANÇA, LITERATURA, MODA. PODEMOS CITAR COMO CARACTERÍSTICAS DA CULTURA POP: 
· TEM GRANDE DIFUSÃO NA MÍDIA E ASPIRA ATINGIR UM PÚBLICO CADA VEZ MAIOR. 
· INCENTIVA O CONSUMISMO INDIVIDUAL, É UMA ARTE PARA SER CONSUMIDA. 
· É VOLTADA PARA UM PÚBLICO JOVEM, EXERCENDO INFLUÊNCIA SOBRE ELE NA MODA E NO ESTILO. 
· DESCONHECE A BARREIRA CULTURAL, TEM CARATER GLOBAL. 
· TEM ÍCONES COMO MICHAEL JACSON, MADONA, LADY GAGA. 
· CULTURA HIP HOP: MOVIMENTO CULTURAL INICIADO NO FINAL DA DÉCADA DE 1960 NOS ESTADOS UNIDOS. É A CULTURA DAS RUAS DAS GRANDES CIDADES, UM MOVIMENTO DE REINVIDICAÇÃO DE ESPAÇO E VOZ DAS PERIFERIAS. É COMPOSTO POR 5 MANIFESTAÇÕES PRINCIPAIS: 
· MC: É A MANIFESTAÇÃO DO MESTRE DE CERIMÔNIAS QUE ANIMA AS FESTAS. 
· DJ: FAZ A SONOPLASTIA DO EVENTO 
· DANÇAS URBNAS: BREAKDANCE, HIP HOP,ROBOZINHO, FREESTYLE E OUTRAS. 
· MÚSICA: RAP (CHEIA DE RIMAS, QUASE FALADA COM LETRAS DE CONTESTAÇÃO DA SOCIEDADE E CONSCIENTIZAÇÃO DO JOVEM). 
ARTE PÚBLICA: Se refere às obras expostas em espaços públicos, abertos ou fechados. GRAFITE: Inscrições ou desenhos feitos em muros ou lugares públicos, também ditos como arte urbana. Desde a década de 1980, é considerada linguagem artística, tendo a cidade e, principalmente seus muros, como principais suportes. PICHAÇÃO: É um ato de vandalismo, condenado pela lei, pois prejudica o patrimônio público e privado.

Os GêmeosOs Gêmeos são uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos da Campos, começaram a pintar grafites em 1987 e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena local, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite. 

Os trabalhos da dupla podem chegar a murais de grandes dimensões e estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação. 

Em 22 de maio de 2008, executaram a pintura da fachada da Tate Modern, de Londres, para a exposição Street Art, juntamente com o grafiteiro brasileiro Nunca, o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris; Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona. 


OS GEMEOS IMAGENS 



GRAFITE - OS GÊMEOS

A História de Santa Cruz do Rio Pardo

As origens do primitivo bairro de “Santa Cruz” assentam-se na criação de uma sesmaria concedida a Antunes Cardia, em 1818, por D. João VI, a que daria origem ao povoamento de Lençóis Paulista. Daquela Vila, conhecida como “Boca do Sertão”, partiriam, por volta de 1850, JOSÉ THEODORO DE SOUZA, e mais tarde, JOAQUIM MANUEL DE ANDRADE e MANOEL FRANCISCO SOARES, os primeiros sertanistas mineiros, desbravadores do Sertão do Paranapanema, colonizadores do distante bairro de Santa Cruz, habitado pelos temíveis índios “coroados”.
Uma grande cruz plantada às margens de um pardacento rio, iluminada, à noite, com tochas e velas, para espantar os índios, daria origem ao nome do nascente lugarejo e futura cidade: SANTA CRUZ DO RIO PARDO.
Daquela época em diante, o povoado traçaria um itinerário de lutas e conquistas, tornando-se Distrito em 1872, Município em 1876, Comarca em 1884 e, finalmente, Cidade em 1906.
Da economia pioneira de plantação de milho e cereais, culturas primitivas destinadas à subsistência própria, a então Vila de Santa Cruz do Rio Pardo optou pela criação e comercialização de suínos e gado bovino, dedicando-se, em seguida, ao plantio de café, algodão e alfafa.
Nos primeiros anos do século transformara-se em grande exportadora de café, tendo a Estrada de Ferro Sorocabana como sua principal artéria de vitalidade econômica e, na década de 40, Santa Cruz do Rio Pardo tornar-se-ia a maior produtora de alfafa do Estado de São Paulo.
A Proclamação da República em 1889 exercerá decisiva influência na formação administrativa e política da futura cidade, com significativas ingerências do Partido Republicano Paulista e de seus “coronéis”, entre eles, o famigerado Coronel Antônio Evangelista, o Tonico Lista, acusado de tocaias e assassinatos. O coronel ascendera-se politicamente, tendo sido Delegado de Polícia, Presidente da Câmara e Prefeito, além de fazendeiro bem-sucedido e incontestável líder. Processado por diversos crimes fora defendido por amigos, como Altino Arantes e Júlio Prestes, famosos advogados paulistanos. Seu assassinato, ocorrido em 8 de julho de 1922, marcará o declínio do poder local dos “coronéis” e a decadência da agremiação política comprometida com os ideais republicanos.

O advento da ferrovia, em 1908, intensificou o febril cultivo do café, desenhando inúmeros cafezais sobre seu vasto território. Os benefícios da exportação desse produto acelerariam a formação da burguesia local, consolidando a economia das grandes fazendas e a intensa participação dos imigrantes italianos.

Fonte: Livro "Santa Cruz do Rio Pardo: Memórias" (fragmento de texto)

Autor: Magali Junqueira



Museu Histórico e Pedagógico "Ernesto Bertoldi"


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: DANÇA

1) DANÇA: é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
2) DANÇA REGIONAL: são as danças típicas de cada região.
3) DANÇA DE SALÃO: tem origem nos bailes das cortes reais européias, tomando forma na corte do Rei Luís XIV, na França. No Brasil, sete ritmos são os mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, sendo eles: Bolero, Soltinho, Samba, Forró, Lambada/Zouk, Salsa e Tango.
4) FORRÓ: é uma festa popular brasileira, de origem nordestina e é a dança praticada nessas festas, conhecida também por arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. No forró, vários ritmos musicais daquela região, como baião, a quadrilha, o xaxado, que tem influências holandesas e o xote, que veio de Portugal, são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão—que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo
5) MARACATU: é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII. Foi criado para formar uma critíca as cortes portuguesas.
6) FREVO: A dança surge dos movimentos dos capoeiristas que iam à frente dos blocos no carnaval de Recife, em disputa com blocos rivais. È patrimônio Imaterial Brasileiro.
7) ESCOLA DE SAMBA:  é um tipo de agremiação de cunho popular, que se caracteriza pelo canto e dança do samba, quase sempre com intuito competitivo.Sendo um tipo de associação originário da cidade do Rio de Janeiro, as escolas de samba se apresentam em espetáculos públicos, em forma de cortejo, onde representam um enredo.
8) JONGO: Dança de origem africana, ancestral do samba, que envolve canto e percussão de tambores, também caracterizados pela reverência aos antepassados.
9) SAMBA DE RODA: Expressão musical, coreográfica, poética e festiva das mais importantes e significativas da cultura brasileira. È executado com instrumenros de percussão e corda. Exerce influência no samba carioca e nacional.
10) TAMBOR DE CRIOULA: Dança afro-brasileira realizada especialmente no Maranhão. Sua coreografia tem como caracteristica marcante a umbigada. O ritmo que embala a dança é produzido por tambores afunilados. O canto aborda o trabalho, a devoção, o amor etc.

DANÇA AFRICANA

MARACATU DE OLINDA RODRIGUES LESSA
TAMBOR DE CRIOULA - A. AMORIM
FREVO NA RUA HEITOR DOS PRAZERES
TAMBOR DE CRIOULA CIRO FALCÃO
JONGO

Heitor dos Prazeres

Por Fernando Rebouças

Compositor, instrumentista, letrista, pintor e ícone da cultura popular carioca e brasileira, Heitor dos Prazeres  nasceu em 23 de setembro de 1898, na cidade do Rio de Janeiro. Criado no Mangue e na Praça 11, integrou as primeiras rodas de samba da casa de Tia Ciata.
Heitor, nos anos 20, foi um dos fundadores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira e da “Vai Como Pode”, hoje conhecida como Portela. Heitor dos Prazeres faleceu no Rio de Janeiro, em 1966, mas marcou a história do samba ao criar métodos inovadores para o cavaquinho.
Em parceria com Noel Rosa compôs a música Pierrô Apaixonado, nos anos trinta apaixonou-se pela pintura e realizou obras nas quais pintou mulatas, malandros, os cenários do samba carioca e o universo da favela. As suas pinturas participaram da Bienal de São Paulo em 1951, além de diversas mostras no Brasil e no exterior.
Era filho de um marceneiro e clarinetista da banda da Guarda Nacional, e de uma costureira. Em 1925, compôs a música “Deixaste meu lar” e “Estás farto de minha vida”, interpretadas por Francisco Alves.
Em 1927, teve uma questão com o compositor Sinhô, Sinhô havia apresentado numa festa na igreja de Nossa Senhora da Penha uma música que teria feito em parceria com Heitor, mas sem citar Heitor como compositor da música. Sinhô desculpou-se com a seguinte frase: “Samba é como passarinho, a gente no ar”.
Casou-se em 1931, com Dona Glória, tendo três filhos. Sua esposa falecera em 1936, causando grande tristeza no sambista. Nesta época encontrou consolo e forte inspiração na pintura. Ainda em 1939, participou de um grande evento em rádios paulistas, o “Carnaval do Povo”, ao lado de 100 artistas.

FAVELA HEITOR DOS PRAZERES
SAMBA EM TERREIRO - HEITOR DOS PRAZERES

Albert Eckhout

Por Fernando Rebouças

Pintor holandês, Albert Eckhout nasceu em 1610, em Gröningen, Holanda; faleceu na mesma cidade em 1666. Veio para o Brasil com Frans Post, na comitiva do governador Johan Maurits (Maurício de Nassau) para retratar o Brasil holandês em Pernambuco. 

Era sobrinho do pintor holandês Gheert Roeleffs. Antes de vir ao Brasil, trabalhava como ilustrador. Expressou o Brasil em suas obras de 1637 a 1644, através de desenhos e telas. A maioria de suas telas tinham mais de dois metros de altura, pintadas para o Palácio de Friburgo, residência de Maurício de Nassau. 

A maioria das obras foram levadas depois da expulsão dos holandeses. Nassau presenteava a nobreza europeia com as telas do pintor. O rei da França, Luís IV, recebeu oito pinturas de sua autoria. 

Em 1876, o imperador do Brasil, D. Pedro II, encomendou cópias de seus quadros, que hoje pertencem ao Instituto Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro. Muitas de suas obras se perderam durante a Segunda Guerra Mundial. 
Há 80 telas de pássaros brasileiros pintadas por ele, o curioso é que estas telas não foram pintadas no Brasil , mas em Dresden, na Alemanha. Antes de Dresden, morou em Amersfoort e em Sachsen, adquiriu malária em sua viagem ao Brasil, moléstia que viria a causar a sua morte.

Albert Eckhout dança dos tapuias

História do Circo

Por Michele Borges


A magia do circo nos remete a algo incrível, nos fazendo viajar na alegria dos palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza das cores. Relatos trazem que esta arte difundida no mundo todo exista desde a atinguidade.

Na China foram encontradas pinturas com quase 5000 anos mostrando contorcionistas, acrobatas e equilibristas. Os guerreiros chineses usavam a acrobacia como forma de treinamento, já que isso exigia força, flexibilidade e agilidade. Em 108 a.C, em uma festa em homenagem a alguns visitantes estrangeiros, houve uma apresentação acrobática que encantou também ao imperador, este então, determinou que apresentações como esta se repetissem todos os anos.

As pirâmides do Egito também trazem gravuras com malabaristas. Já em Roma a história do circo foi um tanto quanto trágica. Por volta de 70 a.c, surgiu o Circo Máximo, que foi destruído em um incêndio. No lugar onde ficava instalado, foi construído o Coliseu.

Esta arte que encanta crianças e adultos surgiu no Brasil no século XIX, com famílias vindas da Europa. Estas famílias se manifestavam em apresentações teatrais. Os ciganos, vindos também da Europa, apresentavam-se ao público, demonstrando habilidades como doma de urso e cavalos e ilusionismo.

As manifestações artísticas eram de acordo com a aceitação do público, o que não agradava, não era mais mostrado naquela determinada região. Algumas atrações foram adaptadas ao estilo brasileiro. O palhaço europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica como base, já no Brasil, o palhaço fala muito, utilizando de comédia sorrateira, e também de instrumentos musicais, como o violão.

O público brasileiro gosta das atrações perigosas, como os malabares em trapézios e domadores de animais ferozes. O uso de animais em circo é um assunto polêmico, pois muitas vezes esses animais sofrem de maus tratos.

Atualmente, as atrações circenses são mais modernas e trazem muitas novidades tecnológicas, exemplo disso é o Cirque du Soleil.

Circo Contemporâneo

Hoje, o circo também tem uma ramificação que é o circo contemporâneo, que é aprendido em escolas, não só de pai para filho como antigamente. A primeira escola de circo surgiu no Rio de Janeiro em 1982, chamada Escola Nacional de Circo. Nesta escola, jovens aprendem as técnicas circenses e quando formados, criam grupos e passam a se apresentar ao público.

Hoje a Nau de Ícaros, o Teatro de Anônimo, o Circo Escola Picadeiro, o Linhas Aéreas, a Intrépida Trupe, os Parlapatões, o Circo Mínimo, os Acrobáticos Fratelli, Patifes e Paspalhões, fazem parte do Circo Contemporâneo Brasileiro.

PALHAÇO – ALEGRIA DO CIRCO

Embora vinculado aos circos, o palhaço pode atuar também em espetáculos abertos, em teatro, em programas de televisão ou em qualquer outro ambiente. Em várias ocasiões é o personagem que tem a tarefa de entreter o público durante, e com freqüência, entre as apresentações, especialmente no circo. É geralmente vestido de um jeito engraçado, com trajes desproporcionados e multicoloridos, com aplicações de pinturas (maquiagens) especiais e acessórios característicos. Entretanto, há diversos tipos de palhaço, como o melancólico, romântico, bufão, tramp (mendigo), etc.

Tipos de palhaço

O Clown é um personagem múltiplo, e às vezes nem é visto um personagem, mas sim como um estado, o estado de clown. Com isso a multiplicidade de tipos e modos de se exercer o oficio são inúmeras. Desde personagens mais óbvios como o Bozo até os comediantes mais sutis como Mr. Bean. Mas no decorrer da historias, certos tipos se consolidaram e se estruturaram com características fixas.

Branco e Augusto

Augusto é o tipo mais conhecido no Brasil. É extravagante, absurdo, pícaro, mentiroso, surpreendente, provocador. Representa a liberdade e a anarquia, o mundo infantil. É desajeitado e desastrado, tornando sua atuação desajeitada e deselegante. O Branco é o inverso do Augusto. Também chamado Carabranca, Pierrot, Enfarinhado e Esperto ou Sério. Em vários circos do Brasil ele é conhecido como Escada. O tipo nasceu na Inglaterra em meados do século XVIII, com Giuseppe e Joe Grimaldi, costumava aparecer maquiado de branco e vestido num elegante vestido brilhante. Seus trajes são seu grande diferencial, já que sua elegância revela um clown aristocrata, que, quando contracena com outros palhaços, toma o controle da situação. 

ARACY-TEMA O GRANDE CIRCO